Tu vives em mim... no meu pensamento, constantemente!
Das mais variadas formas. Na minha solidão, encontro-te no eco vazio dos meus passos. Sigo o trilho que um dia gravaste e nele encontro a ausência do teu abraço! Sinto falta do que nunca tive.
Sinto falta do beijo trocado em segredo, de me sentir de novo viva!
Sinto falta de uma ilusão que me faça voar por caminhos desconhecidos, de ser aquilo que nunca fui, a pessoa que ocupa o teu coração! Quantas vezes imaginei-te nas minhas horas vazias, em que sem uma palavra, concedias-me um tempo no paraíso dos sentidos... fechava os olhos para sentir as tuas mãos presas nas minhas!
Quantas vezes, depois da noite silenciar o dia, vinhas e ocupavas todo o espaço à minha volta, deixando-me despida ao teu olhar, com a alma aberta aos teus sentidos, o corpo ao teu desejo, o coração ao teu carinho...
Tracei linhas imaginadas pelo teu corpo ausente, escrevi textos sobre loucuras no incêndio da pelo que não tocavas... saciei a sede dos beijos nos lábios sem a suave humidade dos teus...
Quero esperar... sem esperar! Na minha solidão, tantas vezes... foste apenas minha!
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